A chuva que cai lá
fora, molhando a terra,
é
a mesma que agora se confunde com minhas lágrimas,
há
muito represadas.
Nos
olhos dos outros, procuro, em vão, alguma compreensão.
Olho
no espelho e, tampouco, consigo encontrar o que procuro.
É
a solidão, com olhar mórbido, quem me fita noite e dia.
É
ela quem me acompanha, de mãos dadas às minhas, pelos caminhos que escolhi.
E
é ela quem eu vejo no olhar de quem me vê.