Você constrói, ajeita, arruma, modela, olha, pende a cabeça para um lado, para o outro, olha com um olho só, alinha, acomoda, acerta mais uma vez, dá dois passos pra trás, agacha, imagina uma melhora, mexe novamente, dá outros dois passos para trás, volta, dá uma volta e, satisfeito, contempla e arrisca um leve sorriso de satisfação. Contudo, num simples descuido inocente, esbarra uma criança descompromissada e sorridente e derruba e aniquila todo seu esforço, deixando apenas o esboço. A criança é a Vida!
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Continho ou Contito
Hoje
resolvi encher-me de mim mesmo. Vou deixar de lado todos os outros eus aglutinados
a mim (será que consigo?) e destilar minha entranhas psicossociais, se é que
sei o que isso quer dizer.
Vou falar
o que penso e o que não penso, mas que pensarei na horinha só pra demonstrar
que posso e sei pensar em algo para opinar.
Estou
pronto pra me levantar. O teto alvamente branco me dá uma visão behaviorista
deste meu novo eu que acaba de fecundar (o sêmen do conhecimento se uniu ao
óvulo da necessidade - ou ócio?).
De
repente, não mais que de repente, me descuido e olho -sem querer, eu juro- para
o calendário (maldito), acomodado estrategicamente ao lado do relógio - que
coisa, justo esses dois! Eles me lembram de que hoje é domingo, 09:57h.
Puxa
vida, acho que vou dormir só mais um pouquinho. Trabalhei tanto essa semana.
Mas...amanhã! De amanhã não passa! Começarei esse meu... projeto. É, meu
projeto! Ah, começarei - outra vez- aquele meu regime. Clarice e Virgínia me
ajudem.
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