Sábado!
O
céu é todo de um azul celestial.
O
sol doura aquilo que toca
e
me embevece uma brisa aconchegante.
É
sábado e, lá fora, um silêncio sepulcral
sufoca
o luto e a angústia.
Alguns carros passam desconexos
e uma
família mascarada caminha devagar.
É
sábado e, da minha sacada, aturdido,
vejo
esvaírem-se os últimos raios de sol
e
a noite conceber o sepultamento de mais um dia.