No seio do mar, não!
Foi no doce Paraná
minha anunciação.
Nas águas retidas,
na correnteza consentida,
em seu leito entendi
o verter da vida.
Ao tocarem meus pés
suas celestes águas,
dilui-se sereno
o enrijecer da alma.
E ao anoitecer
espelhando o sol poente
refletido em meu olhos
somos um ser convergente.
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