Noventa e
oooito!
Noventa e
noooove!
CEM!!!
“Pronto ou
não, lá vou eu!”,
gritei serelepe,
e saí a
procurar.
Confiante!
Embaixo da
cama?
Não estava!
Em cima da
árvore?
Atrás da
cortina?
Também não
a encontrei.
Fiz um
plano e,
furtivo,
esperei.
Ela não
apareceu...
Então, saí
desvairado.
Vacilantemente.
Procurei
na igreja,
num abraço,
no bar.
Na
prefeitura, no fórum,
no Rio
Paraná.
Acho que
ela se perdeu
na
translação do sistema solar.
Ou, quem
sabe, está aqui comigo,
mais perto
do que imagino
e, de tão
preocupado,
esqueci como
encontrar.
De repente.
Resignado.
Em
silêncio.
Ouço ela
ressoar...
Vem dos
lábios de um menino
que
descobriu o sabor de amar!
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