Este poema é simples.
Simples e suave.
Carícia de um sopro
matinal.
Versos sem métrica e cobiças,
senão o mero existir.
Assovio que, vindo de
fora,
passa pelos pulmões,
pousa na clave
e ecoa pelo corpo
desavisado.
Incolor, inodoro e insípido,
como água. Necessário!
Sem monólogos sobre o
amor,
paixões ou anseios.
Sem metafísicos devaneios
sobre tempos ou
deuses.
Trivial desabrochar
primaveril.
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