Percebo
passar por mim
um verso
promissor
Flutua desengonçado
feito borboleta
e
pousa à
minha esquerda
Olho de esguelha,
abdicado
A tela do
computador, o prazo,
o direito
tributário me cegam
Quando,
enfim, torno a mim
já não há
mais verso algum
só uma angústia,
agora inútil,
do que
poderia ter sido
Resta-me
velar outro poema natimorto
e me
entorpecer com o vil metal
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